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Cultura “Cashier” possibilita aplicação de novas tecnologias em ATMs

Cultura “Cashier” possibilita aplicação de novas tecnologias em ATMs

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Em evento de fechamento anual, Diebold Nixdorf expôs números sobre a sua consolidação dentro dos mercados de automação financeira e varejista no Brasil através da aplicação de tecnologias de Machine Learning e IoT

Os processos de saque e depósito de valores bancários têm assumido cada vez mais espaço no mercado financeiro. Entretanto, isso não significou que houve diminuição no uso das cédulas físicas ou cheques. Dados do banco Central mostram, por exemplo, que o movimento de moedas sonantes cresceu quase 40% nos últimos quatro no Brasil. Além disso, as transações físicas, através dos “Automated Teller Machines”, ou ATMs, têm tido um volume em flat nos últimos dez anos: 10 bilhões de transações ante os 80 bilhões calculados de transações gerais.

Diante deste cenário, ocorreu um forte processo de consolidação do mercado de ATMs, em locais que, como o Brasil, possuem uma forte cultura de uso de moeda sonante. “Diferentemente, do que muitos pensam ou falam sobre o fim da cédula, isso não é uma realidade no país. Isso não significa alguma limitação tecnológica, mas sim por um aspecto cultural mesmo”, comenta Elias Rogério da Silva, Presidente da Diebold Nixdorf do Brasil, durante evento de fechamento anual da empresa que aconteceu nesta semana em São Paulo.

“Às vezes, temos a tendência de extrapolar a realidade de um país de dimensões continentais quando vivemos em grandes megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas o nosso país é bem mais do que isso. Existem hoje sociedades que ainda utilizam muito o dinheiro em transações, assim como nos Estados Unidos e Alemanha, por exemplo”, completa.

De acordo com o executivo, essa realidade nacional explica a consolidação firmada pela companhia dentro do mercado interno de ATM’s. “Hoje, a Diebold Nixdorf preserva cerca de 33% de market share. Mas no Brasil, nossa posição é ainda melhor, na casa de 52%. Então metade de todos os ATMs aplicados aos caixas eletrônicos são da Diebold Nixdorf. Atendemos basicamente todos os 5.500 municípios do país e todos os grandes bancos”, diz. Esses números fazem da operação nacional a terceira maior da multinacional, ficando atrás apenas de EUA e Alemanha.

Entre as aplicações tecnológicas da empresa, Elias Rogério ressaltou os métodos de Machine Learning e Internet das Coisas como formas de manter o cuidado e a proteção dos equipamentos oferecidos pela Diebold, usando uma arquitetura preparada para monitorar todos os equipamentos do parque tecnológico, chamado “All Connected Daily Engine”. Ela permite que se possa monitorar cada componente do caixa eletrônico, para que seja feita uma intervenção programada assim que a vida útil se aproxima, evitando que ela tenha que apresentar falha para ser reparada.

As tecnologias da companhia também englobam o setor varejista, especialmente os caixas. “As soluções que trouxemos nos dois últimos anos – a família do DN 400 – aplicam o conceito de depósito inteligente: Se adiciona o dinheiro ou cheque diretamente na máquina que já faz a validação e a contabilização de forma automática e ágil. Além disso, nossa tecnologia também embarca no conceito de ‘Reciclagem’, em que a máquina já roda uma parte das notas inseridas por uma pessoa para serem usadas no saque de outras. Isso poupa 30% da necessidade de reabastecimento da máquina”, finaliza Elias.