A Santa Clara, mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil, reúne mais de 5 mil associados e mais de 1.900 colaboradores empenhados na tarefa de fazer funcionar uma cadeia produtiva que combina controle na produção leiteira e investimentos constantes na modernização dos processos industriais e unidades comerciais. Com um mix de 320 produtos, entre laticínios, frigorífico, doces e sucos, a cooperativa viu a necessidade de aumentar a performance de seus equipamentos quando a solução anterior atingiu o limite de IOPS (operações de entrada/saída por segundo).
Foi quando Daniel Misturini, gerente TI da Santa Clara, lembrou que, no ano anterior, durante evento da Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações (SUCESU) do Rio Grande do Sul, assistiu a uma apresentação do case da fabricante de grupos geradores STEMAC, que adotou a plataforma web-scale hiperconvergente para data center da Nutanix.
Com o apoio da integradora TechChannel, a cooperativa, responsável por industrializar 750 mil litros de leite por dia e realizar mais de 7.200 análises diárias em seus laboratórios, encontrou a melhor forma de migrar todos os seus servidores virtuais para os da Nutanix. E o processo de migração foi simples e rápido. Ao reunir em um mesmo appliance o armazenamento e o processamento, a Nutanix conseguiu simplificar a infraestrutura de TI e aumentar a produtividade da Santa Clara.
“Inicialmente estávamos buscando uma solução tradicional de rede de área de armazenamento (SAN), mas a TechChannel apresentou a solução Nutanix e decidimos que não faríamos investimento em soluções tradicionais. Seguimos a estratégia da hiperconvergência e hoje temos 120 máquinas virtuais atendendo toda a TI da Santa Clara. São 60 CNPJs de indústrias e varejo e todas as unidades são atendidas por essa estrutura”, explicou Daniel Misturini.
Implementação
Foram adquiridos seis nós da linha NX-6000, sendo metade deles no data center primário e a outra metade no data center secundário, e o processo de migração foi realizado em etapas. Primeiro foi feita a migração de máquinas virtuais de homologação e em seguida as máquinas virtuais do ambiente de produção. Em duas semanas, todo o processo havia sido concluído.
“A migração foi muito rápida e tranquila. Os equipamentos chegaram e, no dia seguinte, já tínhamos máquinas virtuais migradas e sem qualquer problema. Não migramos tudo de uma vez por cautela, mas poderíamos ter feito. Primeiro migramos as operações menos críticas e depois o ERP. Um dos problemas que nós tínhamos era um gargalo de produção, um problema de performance. Por trabalharmos no atendimento da indústria e varejo com produtos perecíveis, o nosso tempo é curto e o volume de dados é muito alto”, pontua Misturini.
Todo o projeto foi pensado baseado em Disaster Recovery (DR), que envolve um conjunto de políticas e procedimentos para permitir a recuperação ou continuação da infraestrutura de tecnologia e sistemas vitais na sequência de um desastre natural ou provocado pelo homem, no modelo ativo/ativo.
Dentre os benefícios experimentados pela Cooperativa estão a simplicidade na instalação e na atualização de software, redução de consumo de energia e aumento na capacidade de processamento e armazenamento.
“Outro benefício que enxergamos foi a melhoria da performance/otimização, devido ao fato de todos os equipamentos acompanharem discos SSDs com Tierização e as funcionalidades desduplicação e compressão. A solução Nutanix suporta nativamente replicação (DR e Backup) em nível de máquinas virtuais, dispensando a aquisição de outras soluções de replicação”, explicou Misturini.
Mais uma vantagem destacada por Misturini está relacionada ao melhor aproveitamento do time de TI, que agora tem mais tempo para atender as demandas do negócio. “A Santa Clara antes de mais nada é uma cooperativa de Alimentos. Este é o nosso negócio. Portanto, uma solução de TI que reduz custos, reduz a demanda do time de TI (ongoing), totalmente redundante e resiliente e ainda oferece excelente performance, é exatamente o que nós precisávamos. Precisamos do time de TI concentrado em atender as demandas do nosso ‘core business’ e não na administração de servidores de TI e resolução de problemas”.
Com a escolha, a Cooperativa já comemora o fim dos gargalos de produção, a simplicidade na atualização de software, a redução de espaço em rack e o fato de o time de TI poder se dedicar ao core da cooperativa. Para o futuro, a expectativa é reduzir os custos de ongoing com a plataforma. “Quando for necessário expandir, será um processo muito simples”, conclui Misturini.