Nos últimos meses, os agentes da Nilo, healthtech fundada em 2020, economizaram cerca de 180 mil minutos de conversas por ano, resolvendo 45% dos atendimentos sem necessidade de interação humana, além de reduzirem em 40 vezes o tempo médio de resposta em atendimentos, gerando uma economia inicial estimada em R$ 144 mil para seus clientes.
Segundo a empresa mais de 55 instituições são atendidas, incluindo o Hospital Albert Einstein, Saúde Digital (Grupo Fleury), hospitais do Grupo Kora, a rede Dr. Consulta e unidades do SUS, como o Hospital da Baleia (MG) e aposta em agentes de IA integrados ao WhatsApp para oferecer triagem inicial, orientar pacientes sobre qual especialista procurar e até auxiliar no agendamento de consultas, permitindo que instituições de saúde disponibilizem um canal 24/7 e elevem a experiência de atendimento.
Nas operações de cuidado, os agentes alavancam a produtividade dos times de saúde, automatizando conversas, tarefas e processos manuais, reduzindo o tempo dedicado a atividades administrativas.
O diferencial, segundo Isadora Kimura, CEO da healthtech, é que não se trata de “robôs genéricos”, mas de verdadeiros assistentes especializados no cuidado em saúde, treinados para lidar com dados clínicos, executar tarefas e apoiar pacientes e profissionais. Com abordagem humanizada e nomes como Clara e Gabriel, os agentes de IA da Nilo automatizam atividades que vão desde a triagem, agendamento e acompanhamento de consultas até a captação e engajamento de pacientes em programas de saúde. Também coletam feedbacks pós-atendimento, auxiliam em planos de cuidado, organizam preparos e recuperações cirúrgicas, além de conectar dados e agendas externas. Assim, além de ampliarem a eficiência, as instituições criam proximidade com os pacientes e tornam o cuidado assistencial contínuo e escalável.
Além disso, para a executiva, o mais relevante vai além dos números: “São 3,5 milhões de pessoas, tanto no SUS quanto no setor privado, que encontraram um caminho mais rápido, eficiente e acessível para cuidar da saúde.” Os agentes da Nilo foram desenhados para transmitir conforto, praticar a escuta ativa e demonstrar empatia. “O paciente sabe que está falando com uma inteligência artificial, mas ainda assim se sente acolhido”, complementa Kimura.


