O Serpro e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) assinaram, em 8 de abril, um acordo institucional para a contratação de produtos e serviços de tecnologia da estatal. A iniciativa beneficiará o CNMP e os ramos e unidades do Ministério Público0.
Georges Seigneur, presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), afirmou que o acordo consegue apoiar todos os ministérios públicos, permitindo um ganho de ciência, de qualidade e redução de custo. Segundo ele, a decisão, além de financeira, é que se tenha governança nesse novo modelo de atuação.
Além disso, ele frisou que uma situação bastante desejada pelos órgãos é estabelecer esse modelo de governança e treinamento:
“Hoje, a gente mal se enxerga como instituição, nossos dados têm deficiência de alimentação, têm deficiência de consolidação, então a gente não se autoconhece como instituição nem dentro do nosso próprio ministério público. E a ideia com isso é que a gente se consolide como uma instituição nacional, investir em pontos em comum, fazer notações estratégicas em comum, negociando em comum, e na nossa atividade aqui, a gente entregar mais valor para a sociedade em cima de uma atuação de mais alto impacto, deixando o que é mais operacional e efetivo do uso de tecnologias e tendo uma atuação de mais de alto impacto em todas as políticas públicas, ter tempo para fazer uma atuação mais preditiva, mais impactante”, afirmou.
Os MPs poderão aderir ao acordo mediante solicitação e prévia aceitação do CNMP, por meio da assinatura do termo de adesão, sem a necessidade de anuência adicional do Serpro. Os serviços inicialmente escolhidos pelo CNMP foram Serpro Multicloud, Serpro Backup, Serpro Virtual, SerproID, ProID e Plataforma Whatsapp Busines.
Moacyr Rey Filho, conselheiro do CNMP, também preconizou que o acordo com o Serpro é um marco dentro da ideia de princípio da identidade nacional do Ministério Público. Segundo ele, a inovação está na pauta da alta liderança da instituição, e isso abre uma janela de oportunidades para atuações que nem se consegue imaginar ainda.
“Está na pauta a economia de recursos. Na medida em que a negociação é feita, os valores são conquistados com base em todo o potencial dos 30 ministérios públicos. E hoje, de partida, já é um valor mais barato do que qualquer ministério público que tenha um contratado de nuvem”, reforçou o conselheiro.


