Na era da transformação digital, nem os famosos sistemas de gestão empresarial, os ERPs, escapam da jornada de mudanças. Muito pelo contrário, eles estão no centro evolutivo da tecnologia e vivem uma constante atualização para atender as diferentes demandas de negócio. É o caso da Oracle, que reuniu hoje, 20, mais de dez mil pessoas em São Paulo, entre clientes e parceiros, para falar da sua trajetória de mudanças e como as PMEs fazem parte desse ecossistema.
De acordo com o presidente da Oracle Brasil, Rodrigo Galvão, a companhia reescreveu toda arquitetura do seu ERP. O objetivo é que ele seja um sistema democrático, que rode na nuvem e incorpore as novas tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas e blockchain, por exemplo.
E o portfólio da gigante de tecnologia ficou tão democrático que serve para qualquer empresa, de todas as verticais de negócio e tamanho. Hoje, as pequenas e médias empresas (PME) representam 20% da receita da Oracle Brasil e o crescimento nesse nicho de mercado está em ritmo acelerado.
“Crescemos exponencialmente entre as PMEs e seguimos também focando nas grandes empresas. Isso porque renovamos toda a companhia para que ela lidere a transformação digital junto aos seus clientes. Uma mudança que estamos fazendo de dentro pra fora, mantendo toda equipe motivada e atualizando nosso portfólio”, pontua Luiz Meisler, VP Executivo da Oracle América Latina.
Segundo o VP, a adoção do ERP na nuvem está avançando rápido. Hoje, 2.000 clientes na América Latina já usam a versão em cloud, sendo 500 só no Brasil. “A média de implementação da solução é de 40 clientes por mês, sendo a maioria do mercado de pequenas e médias empresas”, completa Meisler.
Os executivos reforçam que para manter esse ritmo de transformação, a própria Oracle abraçou a causa, mantendo a equipe interna motivada para trabalhar nas atualizações pautada em 5 pilares, sempre focada em inserir todo ecossistema de parceiros nessa jornada: empreendedorismo, educação, cidadania corporativa, colaboradores e clientes.
“Temos o corpo de uma gigante de tecnologia, mas mantemos a cabeça como uma startup. Tudo aqui dentro é rápido e diante da transformação das empresas, que buscam inovar todos os dias, temos uma enorme oportunidade para trazer um novo ERP, mais robusto e aderente ao novo cenário de disrupção tecnológica”, completa Galvão.