Empresas implantaram rede 5G Stand Alone (SA) em propriedade, no estado de Goiás, que servirá como ponto de partida para testes de casos de uso focados na otimização do agronegócio
Pensando em oferecer as melhores soluções em 5G Stand Alone (SA) para o segmento de agronegócio, a Claro e a Embratel se uniram à SLC Agrícola no propósito de colocar em prática um projeto piloto focado no desenvolvimento de casos de uso para atender às necessidades dos produtores rurais.
A ideia é usar a operação da SLC como base para a formatação de produtos e serviços que serão criados em conjunto pelas equipes de inovação das empresas envolvidas, explorando todo o potencial que o 5G traz para o negócio. Entre as vantagens previstas, destacam-se o aumento da produtividade e o melhor uso dos recursos naturais, proporcionados pela integração de novos sensores e drones ao maquinário, permitindo ampliar a capacidade analítica em um menor tempo de ação dos produtores, graças à baixa latência e alta velocidade características da tecnologia 5G.
Para isso, a Claro e a Embratel, utilizando rede de acesso e núcleo móvel 5G Stand Alone da Huawei, iluminaram a Fazenda Pamplona, uma das propriedades da SLC Agrícola, na cidade de Cristalina (GO), com uma rede 5G Stand Alone (SA) que opera na faixa de 3.5GHz, com 100 MHZ de largura de banda, criando condições para que novas funcionalidades, baseadas na tecnologia, possam ser aplicadas, testadas, monitoradas e aprimoradas, em tempo real. A rede 5G implementada utiliza licença experimental cedida pela Anatel.
“Os dados são o motor dos negócios do futuro e extremamente importantes para o agronegócio. A quantidade de dados disponível nos dias de hoje é enorme e processá-la instantaneamente permite que o produtor reaja em tempo real, tornando as suas operações mais previsíveis. Com o uso adequado dessas informações, é possível ajustar as variáveis do negócio e resolver problemas antes mesmo que eles aconteçam. O advento do 5G potencializa esse trabalho com impactos muito positivos na produtividade”, explica Adriano Pires, Diretor de Vendas da Embratel.
A união de esforços deve gerar vários frutos para o setor. O primeiro deles será a utilização do 5G Stand Alone (SA) para a transmissão instantânea de centenas de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde para que os produtores possam reagir de forma muito mais eficaz ao ataque de pragas, por exemplo.
A integração de novos sensores e drones ao maquinário de alta tecnologia já empregado hoje amplia as oportunidades para aumentar a produtividade e trabalhar em condições mais sustentáveis, poupando recursos naturais, como energia e água, e permitindo um uso mais estratégico e em menor volume de defensivos agrícolas, um dos principais objetivos do produtor.
“Nossa expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas, assim como em todo ecossistema do agronegócio.”, afirma João Aranda, coordenador de Serviços de TI da SLC Agrícola.
Para Eduardo Polidoro, diretor de Negócios de IoT da Claro, esse é apenas o começo da exploração da capacidade do 5G no setor agrícola. “Além do 5G Stand Alone (SA), estamos levando também projetos complementares, que englobam o 4G e o 3G, e buscando incluir as pessoas nesta jornada de descoberta e aprimoramento das tecnologias”, afirma o executivo.