A Black Friday é, sem dúvida, uma data importante para o comércio eletrônico. O enorme volume de transações online tem efeito significativo sobre a forma como os varejistas operam, tanto em vendas e modelos de pagamentos quanto na experiência de compra e fidelização do consumidor.
E a Cielo vive esse momento junto aos varejistas brasileiros com uma forte parceria em meios de pagamentos. Cerca de 80% das transações da Black Friday no mercado brasileiro passam pela Cielo. A título de curiosidade, a companhia tem a capacidade de capturar 12 mil transações por segundo, mais de oito vezes o volume de todo o mercado no maior pico do ano.
De acordo com a gerente de E-commerce e Canais Digitais da Cielo, Cibele Brunhara, a companhia montou uma verdadeira operação de guerra para atuar preventivamente e garantir boas vendas aos clientes em uma data chave para o varejo. Em entrevista à Decision Report, a executiva fala sobre a Black Friday no Brasil e como a capacidade tecnológica e operacional pode auxiliar todas as etapas da compra.
Decision Report: Como a Cielo montou essa operação para a Black Friday?
Cibele Brunhara: Neste ano, temos um time de 800 pessoas atuando diretamente nessa sexta-feira de descontos. Um dos destaques da operação é a monitoria – o acompanhamento cuidadoso de um time de especialistas para garantir que tudo esteja funcionando como previsto – feita pelo War Room, que se dedica a sustentar o evento, para assegurar que todas as transações possam ser realizadas com sucesso. Isso significa garantir segurança, rapidez, solidez e eficiência.
DR: E nesse processo, quais pontos merecem mais atenção no comércio eletrônico?
CB: Autorização das vendas. Atualmente, cerca de 20% das compras em cartão realizadas no e-commerce brasileiro têm o pagamento não autorizado pelo banco. Os motivos são diversos, mas é verdade que uma parcela significativa dessas negativas poderia ser evitada. Um caso típico é o preenchimento incorreto dos dados do cartão. O pagamento pode ser recusado se for digitado o número de um cartão de débito no campo destinado ao crédito.
DR: E como isso pode ser resolvido?
CB: A API Cielo e-Commerce permite que o vendedor consulte o tipo de cartão antes de o pagamento ser processado e consiga personalizar o seu checkout de acordo com o tipo de cartão que aquele comprador possui. Outra funcionalidade dessa solução é que o consumidor não precisa nem mesmo informar a bandeira do cartão. Ao eliminar a necessidade de incluir esse item, evita-se um erro comum que frequentemente provoca recusa de autorização.
DR: As infraestruturas tecnológicas montadas para a Black Friday podem ser aproveitadas para o alto volume de vendas no Natal?
CB: Sem dúvidas. Registramos historicamente 100% de disponibilidade nas principais datas do varejo brasileiro. Por isso é importante o varejista contar com parceiros que têm uma infraestrutura tecnológica com capacidade de apoiar os lojistas em todos os momentos.
DR: Inclusive os pequenos? A maioria não conta com uma grande infraestrutura tecnológica e de meios de pagamentos…
CB: Com certeza. O varejista precisa estar preparado para tirar o máximo de proveito desse período. Para o pequeno lojista que não tem um site, mas quer vender online e pelas redes sociais, a Cielo oferece o Pagamento por Link, que permite o envio de cobrança online por e-mail, WhatsApp ou qualquer rede social.
DR: Para os grandes varejistas, as opções são mais amplas, correto?
CB: Para aqueles que já têm um site, a opção é a o Checkout Cielo, solução para quem quer mais segurança integrando a sua loja virtual com uma solução de pagamento Cielo, que ajuda a melhorar a conversão do lojista. Tudo para deixar o comércio eletrônico seguro e confiável para a Black Friday.
E para as grandes redes varejistas que precisam de uma solução de pagamento modular para aumentar a sua conversão de vendas, a opção é solução mais indicada é a API Cielo e-Commerce, que permite integrar a página de pagamento com a Cielo de forma transparente e sem redirecionamentos. A integração também é simples, mas será necessária a ajuda de um time de desenvolvedores.
DR: Além disso, a experiência de compra também é um ponto que merece atenção?
CR: Para esse período, os varejistas precisam estar atentos a outras ações como estudar o comportamento de seus clientes, conhecendo mais sobre sua jornada de compra e preferências. Assim, é possível segmentar e personalizar mensagens e promoções, impactando-o e surpreendendo-o de forma positiva. Uma boa experiência de pós-venda também é fundamental.
DR: E essa experiência precisa estar presente durante todas as etapas da compra?
CB: Sim! E a melhor maneira de se fazer isso é investir em tecnologia e na capacidade de operação. Dados da Cielo mostram que varejistas que seguem essas duas premissas registram, em média, 5 vezes mais vendas em comparação com lojas online que já apresentaram problemas de infraestrutura.