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ChatGPT revoluciona mercado e a corrida entre Big Techs

ChatGPT revoluciona mercado e a corrida entre Big Techs

Lançamento do Google Bard no Brasil ocorre após três meses da estreia da plataforma nos Estados Unidos e Reino Unido. Desde a última semana, o “Bard”, ainda de forma experimental, se encontra disponível em língua portuguesa e outros 40 idiomas

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Na última semana, o Google Bard anunciou o lançamento da plataforma de Inteligência Artificial generativa no Brasil, após três meses da estreia nos Estados Unidos e Reino Unido. Ainda de forma experimental, o Chatbot Bard fica disponível em língua portuguesa e em outros 40 idiomas.

 

Segundo o Google, o Bard cria roteiros turísticos, dá dicas de como começar uma atividade, escreve textos em vários formatos, faz resumos em tópicos, sugere códigos de programação, entre outros. O serviço também pode incluir fotos em suas respostas.

 

O Bard é baseado na inteligência artificial LaMDA (sigla em inglês para “Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”) e treinado a partir de informações encontradas na internet. Assim como o ChatGPT, o Bard não mostra a fonte do que está escrito em suas respostas – esse tipo de informação é apresentado pelo Bing, da Microsoft, por exemplo. Além disso, o Google alerta que o seu serviço pode apresentar dados incorretos.

 

Uma das diferenças para o ChatGPT é que, na maioria das vezes, o robô do Google apresenta três opções de resposta. A ideia da empresa é que os usuários tenham alternativas caso a primeira sugestão não seja satisfatória.

 

O serviço também conta com um botão para o Google, que permite fazer uma pesquisa independente sobre o assunto da conversa em uma nova aba. O nome Bard tem origem em línguas celtas e significa bardo. “Um bardo é um contador de histórias profissional e, nas culturas celtas, os bardos eram treinados para lembrar e recitar histórias e poemas, e para compor novos”, explica o Google.

 

Para Sergey Shykevich, gerente de Inteligência de Ameaça da Check Point Research, o Bard do Google ainda não aprendeu totalmente com as lições de implementação de restrições antiabuso em áreas cibernéticas que ficaram evidentes no ChatGPT.

 

“As restrições existentes no Bard são relativamente básicas, à semelhança do que foi observado no ChatGPT durante a sua fase inicial de lançamento, deixando-nos ainda a esperança de que a plataforma abrace os limites de segurança necessários”, conclui Shykevich.

 

IA como protagonista

 

O Google afirmou que busca uma abordagem “ousada e responsável” sobre a inteligência artificial e que trabalhou com especialistas, legisladores e reguladores durante a expansão do Bard. A empresa disse que vai guiar o desenvolvimento da ferramenta segundo seus padrões, que determinam que ferramentas de IA precisam evitar criar ou reforçar preconceitos ou outros tipos de danos para a sociedade.

 

“À medida que levamos o Bard para mais regiões e idiomas ao longo do tempo, continuaremos usando nossos Princípios de IA como um guia, incorporando os feedbacks dos usuários e tomando medidas para proteger a privacidade e os dados das pessoas”, disse Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia para Busca do Google.

 

*Com informações do G1