Dia das Mães no último domingo (14) motivou o mais alto ticket médio das vendas intermediadas por anúncios online desde 2020, aponta levantamento. Vestuário, acessórios e eletrônicos de consumo foram os maiores destaques
No primeiro Dia das Mães após a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretar o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19, o e-commerce continuou mostrando crescimento nas vendas relacionadas à data. Não só a busca por presentes aumentou de forma significativa, mas também o valor médio que o brasileiro investiu para presentear as mães.
É o que aponta a Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital. A empresa detectou um aumento de 15% no número de cliques em anúncios do e-commerce na semana que antecedeu o Dia das Mães deste ano em relação à semana anterior à efeméride em 2022 – confirmando a tendência de alta da influência do e-commerce nas compras motivadas pela data especial.
Quanto ao valor gasto na internet para adquirir presentes para as mães, houve um crescimento de 25% no ticket médio. O valor das transações concretizadas após cliques em anúncios veiculados por parceiros de conteúdo subiram significativamente em 2023.
Esse aumento consagrou o Dia das Mães de 2023 como o de melhor performance no segmento de anúncios online nos últimos quatro anos, com concentração de 31% do volume de vendas já registrado neste mês de maio. Esse percentual supera os 28% registrados em maio de 2022 e até mesmo os 29% em maio de 2019, período pré-pandemia.
Os presentes mais escolhidos para as mães
Dentre as categorias online mais escolhidas para presentear as mães em 2023, o primeiro lugar manteve-se o mesmo do ano passado: “vestuário e acessórios”, que concentrou individualmente o maior percentual das conversões. Mas a partir da segunda posição, houve mudanças. Os eletrônicos de consumo ocuparam a vice-liderança e foram um dos grandes destaques desse último Dia das Mães. A categoria “casa e decoração” completa o pódio. Já as lojas de departamento caíram duas posições em comparação a 2022 e passaram a ocupar a quarta posição.
“O cenário é animador para o e-commerce e reforça um discurso que trazemos já há algum tempo: o brasileiro abraçou de vez as compras online durante o auge da pandemia de Covid-19 e manteve esse hábito mesmo após o fim do período de emergência”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil. “Estratégias ligadas ao marketing de afiliados, como cashback e cupons de desconto, ajudam a impulsionar as vendas online e criam um diferencial competitivo na disputa pela preferência do consumidor”, complementa.