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Bastidores da TI_Wellington Brigante_LC Logística

Bastidores da TI_Wellington Brigante_LC Logística

Esta semana conversei com Wellington Brigante, Gerente Corporativo de TI do Grupo LC Logística, que tem como foco o transporte de pneus, atendendo às principais indústria do setor. Mas o grupo se verticalizou a tal ponto desde sua fundação, na década de 80, que hoje contempla um centro distribuição, um centro de montagem de pneus, atendendo os fabricantes, uma empresa de seguros para a frota própria e terceirizada, postos de combustível, uma locadora de carretas e uma financeira.

Neste quebra-cabeça, o primeiro desafio de Wellington foi uniformizar os negócios. Em seguida, por meio o uso intensivo de BI – Business Intelligence, ele conseguiu significativas melhorias dos processos e ganhos para o negócio. Veja como, a seguir.

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De tudo um pouco

Paulista do interior de São Carlos, Wellington Brigante, Gerente de TI da LC Logística, é o que se pode chamar de um profissional multissetorial. Dentro da TI ele passou pelos mais diversos segmentos, da indústria a serviços, além de uma iniciativa empreendedora quando, em 2017, criou uma startup aproveitando seu conhecimento em CRM – Customer Relationship Management. Por meio de uma plataforma para capturar hábitos comportamentais dos clientes, Wellington  propôs um sistema baseado em gameficação para utilização destes dados.

Antes disso havia trabalhado em instituições financeiras como o ABN Amro Bank e o Banco Francês e Brasileiro e outros setores como a indústria da construção, foi CIO da Camargo Corrêa Cimentos, siderurgia, CIO da Usiminas, agroindústria, na Zilor, logística, na Libra Terminais, consultorias.

Além da própria indústria de TI em empresas como Oracle e DXC, e hoje é o gerente corporativo de TI da LC Logística. O grupo familiar nasceu na década de 80 e seu fundador, um ex motorista, montou o negócio voltado inicialmente para o transporte de pneus, onde atende os principais fabricantes do setor. Mas não ficou nisso.

Hoje com cerca de 500 funcionários, o grupo LC verticalizou suas atividades e possui um centro de distribuição; um centro de montagem de pneus; uma empresa de seguros que atende não só a frota própria como agregados e terceiros; postos de combustível; uma locadora de carretas e uma financeira para a concessão de crédito para motoristas e colaboradores.

Tão diverso quanto a carreira de Wellington, que está no grupo há cerca de um ano e meio, essa variedade foi um de seus principais desafios. “O primeiro passo foi cuidar da uniformização dos vários negócios, para então pensar em melhoria de processos”, conta.

Wellington explica que as empresas já faziam um uso bastante intenso de TI com toda a frota rastreada, abastecimento monitorado, entre outros, e que o desafio era aumentar a eficiência dos processos. Com a experiência em CRM e no lidar com dados, decidiu por implantar uma cultura de BI – Business Intelligence forte para medir a performance da operação visando o controle e otimização de custos.

Segundo ele, o BI Operacional funciona também como um grande descobridor de gargalos, indicando novas oportunidades de melhorias e isso acaba por gerar interesse também nas áreas de negócios ao verem seus processos melhorados. Entre os resultados, Wellington aponta o ganho de pelo menos três dias no processo de reunir informações para a tomada de decisão, que passou a ser praticamente em tempo real.

Wellington contou que o conhecimento de diferentes setores em suas experiências anteriores foi um diferencial para esta proximidade com as outras áreas da empresa. “Antes a TI era vista como uma área reativa, mas já havia a sensibilidade de que ela poderia ir além”.

Como toda a caminhada tem suas dificuldades, ele diz que no caso do grupo LC a questão orçamentária é um desafio e que, portanto, tem que se fazer mais com menos. E acrescenta que em sua trajetória aprendeu que o ótimo pode ser inimigo do bom o que, traduzindo, ele acredita que o modus operandi deve contemplar pequenas entregas que fazem parte de um projeto maior.

Outra observação de Wellington diz respeito a conciliar a TI do dia a dia, com os problemas de rotina, e a TI voltada ao negócio. E a estratégia da área para este ano é o foco em indicadores que permeiam toda a cadeia do transporte buscando novas melhorias de processos e redução de custos.

*Stela Lachtermacher é jornalista de TI, com atuação como editora e colunista no Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Editora Abril e diretora editorial na IT Mídia. Hoje tem sua própria empresa, a Candelabro, onde trabalha na produção de conteúdo e integra o time de parceiros da Conteúdo Digital no desenvolvimento da Coluna “Bastidores da TI” no portal Decision Report.

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