Agilidade, assertividade e confiabilidade. Qualidades como essas estão sempre sendo buscadas pelas empresas, independentemente do tamanho ou segmento de atuação. E não é para menos, com o aumento da concorrência e da necessidade por melhores oportunidades de negócios, manter a qualidade dos serviços e produtos ofertados é uma preocupação constante dos gestores e líderes corporativos.
Diante desse desafio, cresce nas companhias do mundo todo o uso da automação de processos de TI, que consiste na melhor gestão dos recursos tecnológicos inerentes aos negócios, que pode ser de um setor ou linha de produção, por exemplo, a fim de melhorá-los e agilizar sua execução. Por meio da automação de processos, as companhias se tornam capazes de padronizar operações cotidianas, como realizar análises de dados (Big Data), definir e monitorar fluxos de trabalho (workloads) e efetuar atendimentos a clientes e usuários internos via assistentes virtuais (chatbots), tudo com precisão, facilidade, e o melhor de tudo, com a segurança de que tudo o que foi planejado será realizado.
Afinal, com a rapidez com que as mudanças estão ocorrendo nos ambientes empresariais nos dias de hoje, como as demandas da Transformação Digital, alterações do perfil dos consumidores, e exigências fiscais e trabalhistas, para citar alguns exemplos, além da corrida incessante pela redução de custos e aumento de eficiência, os gestores corporativos (CEOs, CIOs, CTOs, CFOs, entre outros tantos) estão tendo de lidar com um tsunami de informações e exercer a responsabilidade de tomar decisões cada vez mais críticas, que vão impactar todas as atividades corporativas, seja nas áreas de vendas, atendimento, finanças etc.
Com a aplicação da automação de processos, esses líderes podem desafogar as áreas de TI, que contam com cerca de 80% de atividades repetitivas, de acordo com levantamento da HDI Brasil, e assim orientar suas equipes para focar no que realmente importa: a continuidade e crescimento dos negócios.
No entanto, mesmo com todos esses benefícios, a automação de processos ainda caminha de maneira tímida no Brasil. Segundo dados do IDC, na pesquisa IT2 – Indicador de Transformação da TI, encomendado pela Dell IMC e a Intel, a média de Automação de Processos das empresas brasileiras é de 33,9 (em uma escala de 0 a 100).
Apesar desse cenário pouco animador, há luz no fim do túnel. Cresce o número de ofertas – soluções e plataformas – de automação de processos de TI, e o interesse dos líderes corporativos, especialmente dos CIOs e gerentes de TI, em modernizar, padronizar e garantir processos de TI, que embora representem um baixo valor aos negócios, precisam ser feitos ou a empresa estará exposta a riscos, como falta de compliance com políticas de segurança da informação (SI), defasagem de licenças de softwares etc.
Mas, se ainda assim a automação se mostrar uma realidade muito distante, a dica é procurar um parceiro especializado para entender as possibilidades de automatização de processos, sanar dúvidas, ajudar a planejar uma implantação segura e eficiente, e dar suporte a eventuais complicações que podem surgir. Dessa forma, o gestor não apenas garante o pleno funcionamento de seus processos de TI, como simplifica a gestão do ambiente tecnológico ao passar essa responsabilidade para quem realmente entende dos desafios da automação. Por isso, fique atento às demandas da sua companhia, para não perder a oportunidade de acelerar a execução de processos e aumentar a produtividade da sua empresa.
* Luis Carlos Nacif é fundador e presidente da Microcity