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Atualização de parque tecnológico de ATMs será driver de negócio em 2024, aponta executivo

Atualização de parque tecnológico de ATMs será driver de negócio em 2024, aponta executivo

Em almoço de encerramento do ano com jornalistas, os gestores da Diebold Nixdorf no Brasil ressaltaram os avanços da empresa nos serviços digitais de varejo e finanças, e reafirmaram a importância das transações em dinheiro vivo no país, apesar das novas tecnologias

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Com o encerramento do ano, a nova estratégia do mercado de Automated Teller Machines (ATMs) Será investir na renovação do parque tecnológico presente no país e seguir avançando na transformação digital de atendimento no sistema bancário e varejista. É o que aponta a alta direção da Diebold Nixdorf, durante encontro de relacionamento com jornalistas ocorrida nessa semana.

 

De acordo com o presidente da companhia no Brasil, Elias Rogério da Silva, os trabalhos de atualização da rede de caixas eletrônicos já se tornou um dos drivers do negócio, especialmente devido à inclusão de novas tecnologias nas máquinas já espalhadas pelo Brasil. O executivo diz que esta é uma das evidências da manutenção do pagamento em dinheiro vivo nacionalmente, apesar da chegada de novos métodos de transação, como o PIX.

 

“Nosso foco em 2024 é seguir renovando o maquinário de cédulas no país, com mais tecnologia baseada em Inteligência de máquina e gerenciamento de dados embarcada nos ATMs. Os investimentos em automação operacional no varejo e no mercado financeiro também devem seguir importantes no próximo ano”, afirmou Silva.

 

Esse processo de conversão responde a uma demanda persistente de usuários de dinheiro vivo em transações. O presidente da DN comenta que a presença física dos bancos através de agências bancárias e caixas eletrônicos cria pontos de tangibilização com os clientes, especialmente em locais mais isolados. Nesses pontos, uma ATM costuma ser o acesso mais próximo da gestão bancária dos habitantes da região.

 

Essa circunstância social o país preservar uma cultura “cashier” bastante forte, mesmo com a chegada de meios digitais de pagamento. Além disso, um mercado extremamente informalizado como o nacional ainda enfrenta questões legais para ter acesso a outros meios de transação ou abrir contas bancárias. Portanto, essas compras e vendas dependem exclusivamente das cédulas.

 

“Segundo o BACEN, em 2019 havia 6,1 bilhões de notas físicas em circulação. Já em 2023, esse número chegou a 7,3 bilhões, em um acréscimo de 20% entre as duas estatísticas. Mesmo assim, uma sociedade baseada em dinheiro digital ainda é um futuro possível para o país, mas depende de mudanças drásticas na cultura e no contexto da população brasileira”, avaliou Silva.

 

Assim, o objetivo do mercado de ATMs será facilitar cada vez mais a entrega das cédulas aos usuários, a partir de maquinário capaz de automatizar a dispensa e recolhimento de dinheiro, bem como rotatividade do papel moeda a partir da contagem eletrônica da cédula e do valor. Segundo o executivo, a expectativa é que haja uma conversão total do parque tecnológico em 3 anos.

 

“A ideia ainda é tornar os caixas eletrônicos ainda mais simples de serem renovados pela assistência técnica, ampliando o tempo de vida deles. Com a Inteligência Artificial, o mecânico pode saber exatamente a peça defeituosa antes de ir até a máquina, permitindo-o reparar apenas aquele problema. Com isso, o device funciona por mais tempo, e atrasa-se o período para uma renovação futura”, encerra Elias Silva.