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Apenas 16,5% das empresas possuem maturidade digital avançada

Apenas 16,5% das empresas possuem maturidade digital avançada

Levantamento ainda mostra que essas companhias são as que mais investem em capacitação profissional em tecnologia, chegando a destinar mais de R$ 32 mil por colaborador anualmente

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Em meio às incertezas da economia mundial, as empresas estão repensando estratégias para atingirem seus objetivos. Umas das ferramentas utilizadas para  atravessar o atual cenário e adquirir maior eficiência operacional está apoiada nos investimentos em treinamentos de educação tech, foi o que identificou a Alura Para Empresas em parceria com a FIAP. Segundo o estudo, apenas 16,5% das companhias possuem maturidade digital avançada, em grande maioria, são essas que destinam mais de R$ 32 mil por colaborador anualmente. 

 

Ainda segundo a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, dentre as companhias que realizam ações de treinamento nessa categoria, observa-se melhoria em diversos indicadores relacionados ao desenvolvimento da performance dos funcionários, tais como o aumento de produtividade (64%) e engajamento (45%), sendo que 60% também avaliam que seus clientes ou usuários conseguiram perceber – de forma direta ou indireta – os impactos positivos desses esforços. 

 

Outro ponto notado pelos grupos empresariais foi de que aqueles com investimentos mais altos tiveram um fortalecimento do employer branding, enquanto aqueles com menor orçamento conseguiram reduzir o turnover. 

 

Nesse sentido, as iniciativas também se apresentaram de maneira diversificada à medida em que o porte da companhia aumentava. A coparticipação em cursos de graduação e pós-graduação, por exemplo, foi uma das iniciativas mais votadas entre os respondentes que atuam nas maiores organizações (32%). Em contrapartida, a aquisição de cursos pontuais, conforme a necessidade dos times, foi a mais presente entre os que atuam nas menores (17%). 

 

Segundo Adriano Almeida, cofundador e COO da Alura e também responsável pela Alura Para Empresas, “é fundamental compreendermos o significado dessa eficiência e como a tecnologia pode abrir possibilidades para todas as áreas, desde um RH estratégico até um time de produto mais capacitado para entregar inovações ao mercado”, explica.

 

Ainda segundo o executivo, os números ainda provam que a cultura de aprendizado em tecnologia é um verdadeiro apoio tanto para o enfrentamento do contexto desafiador dos dias de hoje, como para aspectos corporativos atemporais (redução dos custos, aumento da performance, potencialização dos resultados, etc.). “As habilidades digitais estão cada vez mais presentes em nossos processos e rotinas, com a inteligência artificial, dados e a automação já sendo realidades em nossas vidas pessoais e profissionais. Por isso, é importante que saibamos como empregá-las em nosso dia a dia, impulsionando o crescimento e promovendo melhorias contínuas”, diz.

 

Já para Guilherme Pereira, Diretor de Inovação & Conteúdo e do MBA da FIAP, a busca por novas competências e ferramentas auxiliam na construção de modelos de negócios mais alinhados com a modernidade e com o momento que vivemos. “A grande competência para garantir o sucesso futuro é uma competência que tanto o indivíduo quanto a empresa precisam compartilhar, que é a capacidade de aprender de forma ágil”, destaca.

 

Estrutura da pesquisa

 

A pesquisa da Alura Para Empresas foi realizada como uma forma de mapear como os avanços tecnológicos e o investimento em ações de desenvolvimento tech podem impactar nos processos de inovação, eficiência operacional e aceleração de times em diversas organizações. Com isso, seu objetivo principal é o de inspirar as lideranças a colocarem em prática o que for viável e possível em suas companhias, com a realidade atual na qual eles (e o mercado) se encontram.

 

Feito entre os meses de março e abril de 2023 e tendo em torno de 400 respostas de profissionais de Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento, o estudo traz entrevistas com Analistas ou Especialistas (38%), Gerentes (24%), Supervisores ou Coordenadores (21%) e Diretores ou CEOs (15%). Cerca de 33% dessas pessoas fazem parte de empresas com até 150 funcionários, enquanto mais de 49% dos atuam em empresas com mais de 500 colaboradores e colaboradoras, 

 

Mais do que o apoio à educação em tecnologia em si, Almeida também ressalta que essa diversidade de elementos na pesquisa é essencial no reconhecimento desse investimento para o sucesso corporativo. “Ainda há, é claro, desafios e reflexões que precisam ser feitas em relação ao desenvolvimento tech e sua contribuição para a eficiência das companhias, sejam elas do setor que forem.  Com esse trabalho, não há dúvidas de que poderemos abrir espaço para mais inovações em diversas áreas, carreiras e no próprio mercado”, conclui.