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Americanos preferem doar sangue a compartilhar dados de saúde, revela pesquisa

Americanos preferem doar sangue a compartilhar dados de saúde, revela pesquisa

Nova pesquisa revela grandes lacunas de confiança em relação à IA e à privacidade de dados de saúde, destacando a disposição para o compartilhamento de dados de saúde pessoal, em contraste com o profundo ceticismo quanto à comercialização impulsionada pela IA

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A Qlik anunciou em uma nova pesquisa que embora 69% dos estadunidenses se sintam confortáveis em compartilhar seus dados de saúde para melhorar seus próprios cuidados, apenas 40% se sentem confortáveis em compartilhar esses mesmos dados de saúde com empresas de tecnologia para produtos baseados em IA. A análise registrou que quando convidados a escolher, mais que o dobro dos entrevistados preferiria doar sangue (52%) a doar seus dados de saúde (24%). Os pesquisadores afirmaram que essa lacuna destaca o quanto as preocupações com a privacidade e o controle moldam as atitudes em relação à inovação na saúde mesmo com o avanço contínuo da IA.

 

A pesquisa da Qlik revela quatro narrativas claras que moldam as atitudes dos estadunidenses quanto aos dados de saúde. Os dados apontaram que as pessoas adoram os dados para os seus próprios cuidados, mas os odeiam para o uso na IA corporativa. O conforto em compartilhar dados cai quase 30 pontos percentuais – de 69% para o cuidado pessoal para apenas 40% quando se trata de usá-los para IA comercial. Essa divisão acentuada destaca a preocupação pública com a privacidade e a motivação por lucro, com um terço explicitamente desconfortável com o uso comercial dos dados.

 

E ainda, mostrou que a confiança vai para os médicos, não apenas para a IA. Enquanto quase 71% rejeitam medicamentos prescritos exclusivamente pela ferramenta, a aceitação sobe para 63% quando há supervisão de profissionais humanos no processo, enfatizando o papel do julgamento humano para impulsionar a aceitação pública das tecnologias no setor de saúde.

 

“A IA na saúde só terá sucesso quando os pacientes e os médicos continuarem no centro de todas as decisões”, diz Mike Capone, CEO da Qlik. Com quase 60% dos americanos dizendo que compartilhariam dados de saúde se fossem compensados, fica claro que confiança e valor devem caminhar juntos.

 

Os pesquisadores acreditam que o progresso real exige mais do que promessas, requer novos modelos que respeitem o controle individual e ofereçam benefícios tangíveis. Para eles o setor de saúde tem uma rara oportunidade, que é recompensar os pacientes por sua participação, criar transparência e garantir que a IA gere resultados nos quais as pessoas realmente vejam a utilidade dos resultados.

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