Desde 2014, a Alcatel-Lucent Enterprise (ALE) vive uma jornada de mudanças: do portfólio de soluções a relação ainda mais próxima junto aos parceiros. Após o reposicionamento da marca, o modelo de negócio da companhia francesa com atuação global está focado na prestação de serviços em nuvem de comunicações unificadas. Essa iniciativa proporcionou um crescimento de dois dígitos no Brasil contra um dígito no resto do mundo.
Os três anos de mudanças foram positivas para a companhia. Matthieu Destot, VP executivo global de Vendas e Marketing da ALE, destaca que nenhuma trajetória como essa é fácil, mas no final das contas, os frutos foram positivos. “A recepção em todos os países que temos atuação foi muito boa, inclusive no Brasil. Aqui, as empresas têm uma boa abertura para soluções em cloud, enxergamos um grande movimento para a nuvem nos próximos anos”, diz o executivo durante encontro com a imprensa, realizado hoje, 24, em São Paulo.
Segundo ele, a preocupação da ALE é manter não só a qualidade em serviços e produtos, mas também na credibilidade na marca e no atendimento. “Mesmo com as mudanças internas, conseguimos nos posicionar bem no mercado. E não deixamos de investir em desenvolvimento de novas tecnologias, cerca de 15% da receita é destinada para esse fim”, acrescenta Nuno Ribas, head de Cloud Business para Europa & South da ALE.
E nessa estratégia, tem oferta para todos os gostos em um ambiente mais híbrido, tanto para uma entrega em cloud computing quanto no modelo on-premise, de acordo com a demanda do cliente. A plataforma Rainbow, por exemplo, traz um diferencial competitivo por atender um processo de adoção simplificada de Comunicações Unificadas como Serviço. Ela ganhou prêmio de inovação e liderança da Frost & Sullivan e se destacou por proporcionar opções de gerenciamento e de análise que podem ser agregados aos serviços de UC.
Áreas estratégicas
E como não seria diferente no mercado de Tecnologia da Informação, a ALE também está atenta às demandas de transformação digital das companhias. Uma das metas para melhor atender os pedidos é a verticalização, definindo setores como Saúde, Governo, Educação, Hotelaria e Transporte como os mais promissores.
Tudo gira em torno da conectividade, infraestrutura de rede, segurança e mobilidade integrada. Seja com soluções de Wi-Fi, análise inteligente de dados, colaboração e digitalização da experiência do usuário, a ALE tem boas perspectivas nessas verticais, mas com o desafio de provar que a transformação digital vai além de redução de custos.
“A primeira ideia sobre essas mudanças tecnológicas é custos e enfatizamos isso no nosso discurso. Porém, nossa ideia é também mostrar que benefícios como otimização de recursos e aprimoramento de receitas são pilares que fazem parte dessa jornada. Isso inclui três pilares: a transformação da experiência do usuário, da operação e do negócio”, pontua Matthieu Destot.
“Os desafios são reais nos campos comercial, técnico e financeiro. Foram muitas mudanças na ALE que impactam toda operação, por isso estamos focando ainda mais nas demandas do cliente para entregar um projeto de acordo com suas necessidades”, completa Nuno Ribas.
Portfólio
A companhia atua 100% via canal, sendo 3 mil em todo mundo e cerca de 70 no Brasil junto a 3 distribuidores. E também ampliou a solução de mobile campus para ofertar alto desempenho no acesso Wi-Fi e LAN. A Ideia é que a família de access point e switches entregue melhor qualidade de serviço em áreas de negócio com grande densidade de usuários móveis e dispositivos para internet das coisas.
O destaque é o Alcatel-Lucent OmniAccess Stellar, uma solução de alto desempenho para mobilidade e IoT, que tem como princípio a infraestrutura de rede otimizada. A tecnologia pode ser ofertada de duas formas: Wi-Fi Express com instalação plug-and-play; e Wi-Fi Corporativa, para redes de alta disponibilidade operando em arquitetura controller-less.