A Linx fechou o segundo trimestre de 2018 com uma receita operacional bruta de R$ 193,9 milhões, numa combinação das receitas recorrente e de serviços. No período, a receita recorrente atingiu R$ 155,7 milhões, valor 17,7% maior que o verificado no segundo trimestre de 2017, representando 80% da receita bruta da empresa.
A receita operacional líquida da Linx foi de R$ 170,7 milhões, atingindo um crescimento de 26,1% em comparação ao 2T17. Já o EBITDA foi de R$ 40,2 milhões entre os meses de abril e junho de 2018, 17,8% acima do atingido no mesmo período do ano passado ajustado e 0,6% acima do primeiro trimestre de 2018 ajustado. A margem EBITDA do 2T18 foi de 23,5%, enquanto o lucro líquido foi de R$ 18,3 milhões no mesmo período.
Os resultados positivos refletem os investimentos no lançamento de duas novas marcas: Linx Impulse Suite e Linx Pay Hub, além da aquisição da Digital Commerce Group (DCG), por R$ 49 milhões à vista e, adicionalmente, até R$ 18 milhões em caso de atingimento de metas financeiras e operacionais para os anos de 2018 a 2020. A DCG opera com plataformas de e-commerce, tendo como foco o desenvolvimento de soluções no modelo Software as a Service (SaaS), que permitem a venda digital e a conexão com marketplaces. O faturamento bruto da empresa em 2018 é estimado em R$ 18 milhões.
Esta aquisição está alinhada com os objetivos estratégicos da Linx e consiste em um passo importante para o reforço da estratégia das ofertas de e-commerce. Neste caso, o racional é o aumento do número de ofertas conectadas ao portfólio de soluções Omnichannel, principalmente a conexão com marketplaces e com o OMS, que representa uma importante oportunidade de crescimento para a Companhia.
“O varejo teve um trimestre difícil, causado por sucessivos aumentos no preço do combustível, pela alta do desemprego e pela greve dos caminhoneiros, que paralisou o abastecimento de seus estoques e levou a uma queda no Índice de Confiança do Comércio (ICC/FGV). Apesar desse cenário desafiador, a Linx continua investindo em novas aquisições e soluções para o varejo”, diz Pedro Moreira, CFO e diretor de Relações com Investidores da Linx.
“As iniciativas de SaaS seguem como o principal direcionador dos negócios, com destaque para Omnichannel (OMS e e-commerce), Fintech (meios de pagamento e TEF) e cross selling (NFCe e conectividade). A adoção dessas iniciativas segue crescendo, reforçando a confiança da Companhia em conservar o nível de investimentos nas novas estruturas, que seguem aumentando o seu mercado endereçável em novos segmentos e geografias, apesar da conjuntura econômica atual”, completa o executivo.
