De olho nos fatores internos e externos que influenciam as organizações e a sociedade como um todo, a Accenture divulga o estudo Fjord Trends 2018. Em seu décimo primeiro ano, o estudo analisa sete tendências digitais emergentes que devem impactar os negócios, tecnologia e design nos próximos anos.
Rápidos avanços tecnológicos estão alterando o mundo em que vivemos hoje, provocando maravilhas e angústias com relação às possibilidades. Quer se trate de inteligência artificial, visão por computador ou blockchain, as tecnologias emergentes estão arrancando as experiências digitais e físicas de nossas vidas cotidianas. Essas forças conjuntas estão simultaneamente criando otimismo e preocupação com a onda de mudanças sem precedentes que está se desenrolando.
“Cada uma de nossas tendências para 2018 nasce de uma tensão fundamental – seja uma mudança, colisão ou separação de caminhos”, disse Mark Curtis, Chief Client Officer da Fjord. “Digital versus Físico, Humano versus Máquina, Centralizado versus Descentralizado, Velocidade versus Técnica, Automação versus Controle, Rastreabilidade versus Anonimato. Os vencedores em 2018 serão aqueles que melhor navegarem nestas tensões e aproveitarem a oportunidade de criar coletivamente o mundo em que estaremos vivendo”.
O estudo Fjord Trends 2018 sugere como organizações podem navegar por essas correntes para gerar mudanças positivas. Ele examina sete tendências digitais que devem formar a próxima geração de experiências:
Physycal Fights Back (O mundo físico revida): Digital foi o centro das atenções por tempo suficiente – há dois protagonistas de experiência de marca agora. Chegou a hora de misturar o digital com o físico.
Computers Have Eyes (Computadores têm olhos): Além de compreender nossas palavras, computadores agora entendem imagens sem qualquer ajuda nossa. Imagine as empolgantes possibilidades para os serviços digitais da próxima geração.
Slaves to the Algorithm (Escravos do algoritmo): Como você desenvolve uma estratégia de marketing para conquistar os algoritmos – imunes aos esforços de branding convencionais – que se encaixam entre as marcas e seus clientes?
A Machine’s Search for Meaning (A busca da máquina por significado): A.I. pode mudar nossos empregos, mas não precisa eliminá-los. Nós podemos – e devemos – criar nossa colaboração com as máquinas para nosso próprio desenvolvimento.
In Transparency We Trust (Em transparência nós confiamos): Blockchain tem o potencial de criar a transparência que irá limpar o nevoeiro da ambiguidade da Internet, recuperar a confiança perdida e reparar relações com o público.
The Ethics Economy (A economia de ética): As organizações estão sentindo o pressão para assumir posições a respeito de delicadas questões políticas e sociais, quer queiram ou não. E os consumidores estão falando por meio do seu dinheiro, escolhendo marcas que se alinham com suas crenças mais importantes.
Design Outside the Lines (Design fora da caixa): A aceleração rápida do design e o recém-renovado respeito dentro das organizações é uma vitória para todos. Mas, num mundo em que todos pensam que são designers, os profissionais de hoje precisam evoluir – como eles trabalham, aprendem e se diferenciam – se eles quiserem continuar tendo impacto.
“Acreditamos que esta edição do Fjord Trends irá provocar e inspirar. Mas, acima de tudo, fornecer aconselhamento prático para organizações se prepararem para oportunidades futuras”, disse Baiju Shah, co-diretor global da Fjord e diretor-executivo da Accenture Interactive. “Muitas das perguntas espinhosas à nossa frente giram em torno de interações homem-máquina, cujas conseqüências serão profundas para os indivíduos, sociedade e organizações de todos os tipos. À medida que o digital deixa de ser autônomo para ser incorporado em nosso mundo físico, nossas relações com tudo ao nosso redor serão redefinidas”, completa.