Levantamento revela que 46% das pessoas já ouviram sobre Open Banking, mas ainda não sabem o que é, e 7,7% nunca ouviram falar
Com a quarta fase em operação desde dezembro, 79% dos brasileiros acreditam que o movimento crescente em direção ao Open Banking é positivo. Eles veem nos serviços de pagamento facilitados e na comparação de ofertas as maiores vantagens. Isso é o que aponta um levantamento divulgado pela Axway.
A pesquisa, que ouviu cerca de mil pessoas no país, revelou que 46,3% já sabem o que é o Open Banking, 46% já ouviram falar, mas ainda não sabem o que é, e 7,7% nunca ouviram falar sobre. Quando apresentados ao conceito do sistema, 79% acreditam que o movimento é positivo.
Para os brasileiros, os principais pontos positivos do Open Banking são: serviços de pagamento online mais fáceis (59,3%), maior facilidade para comparar ofertas entre seu banco com outros bancos para encontrar o melhor negócio (56,4%), mais facilidade para comparar serviços financeiros e alternar entre eles (56%), maior facilidade para obter empréstimos (33,9%) e o fato de que seus bancos não oferecem todos os serviços financeiros que o Open Banking pode fornecer (18,3%).
“O levantamento mostra que, ao compreenderem o que é o Open Banking, os brasileiros são receptivos à novidade e detectam quais as principais vantagens que podem obter com o sistema. Os serviços de pagamento facilitados, que ocorrem por meio dos iniciadores de pagamento, como Pix e WhastApp, facilitaram as transações entre diferentes instituições financeiras”, explica Claudio Maia, Líder de Open Banking da Axway na América Latina.
A maior facilidade para comparações de ofertas e serviços, para encontrar melhores negócios e alternar entre instituições, é um fator importante do Open Banking. “Em posse de seus dados, os consumidores têm o poder de comparação e decisão. É uma grande vantagem”, afirma Maia.
Entretanto, há ainda preocupações em relação às mudanças. Quando questionados sobre os motivos pelos quais o movimento não seria positivo, 54,4% afirmaram que se preocupam em não ter controle sobre quem tem acesso às suas informações, enquanto 46% dizem que se preocupam que os aplicativos financeiros monitorem continuamente suas atividades financeiras e 40% diz que confia que seus dados financeiros sejam acessados por seus bancos, mas não por outros aplicativos.
“Vemos que a segurança e a privacidade ainda são a maior preocupação. Por isso, o Banco Central determina que o compartilhamento dos dados deva ocorrer apenas com o consentimento do consumidor, que pode revogar essa autorização a qualquer momento”, explica Cláudio Maia.