Pesquisa da Cielo em parceria com a Expertise mostrou que 52% dos gestores de empresas e estabelecimentos comerciais acreditam que a maioria dos estabelecimentos comerciais vai utilizar dados na tomada de decisão nos próximos cinco anos. Entre as tecnologias que terão maior impacto, a inteligência artificial generativa foi mencionada por 49% dos gestores.
O estudo explica que a aplicação de dados está estabelecida em grandes redes varejistas que possuem uma estrutura dedicada e visão abrangente do seu negócio. E os dados mais preciosos, na visão dos empreendedores e varejistas, são informações específicas sobre seu negócio (mencionadas por 38%), histórico de compra de clientes (35%) e dados sobre o mercado e o seu segmento de atuação (18%).
De acordo com os especialistas, essa evolução, entretanto, trará desafios. Como a necessidade de conscientizar equipes e colaboradores sobre boas práticas no uso de dados foi citada por 55% das empresas. Ameaças cibernéticas e novas exigências regulatórias preocupam, respectivamente, 19% e 11% dos gestores.
“Os dados são instrumentos indispensáveis para os varejistas e empreendedores que desejam aumentar seu faturamento e cultivar uma relação melhor com seus clientes. O fato de quase um terço das pessoas ouvidas ainda não usar dados e mais da metade não analisar a concorrência mostra que existe oportunidade para essa realidade ser alterada. É preciso incluir esses comerciantes no universo de analytics”, afirma Estanislau Bassols, CEO da Cielo.
Além disso, Bassols reforça que a pesquisa prevê um futuro cada vez mais dependente dos dados, reforçando uma necessidade de incluir os gestores que ainda não os utilizam. “O interessante é que, com a evolução da IA generativa, os comerciantes poderão contar cada vez mais com informações customizadas e propícias para os seus negócios. No contexto do varejo, a integração com IA também deve tornar as experiências mais interativas e personalizadas, desde recomendações baseadas no comportamento do cliente até o uso de realidade aumentada para testar produtos virtualmente, por exemplo”, finaliza.


