A cultura da análise de dados como base para o processo de tomada de decisões, tanto as táticas como as estratégicas, está cada vez mais presente em empresas de diversos segmentos. Esse processo data-driven é encarado por 52% das empresas como o principal vetor de oportunidades de negócios, segundo a pesquisa “The 2018 Global Data Management Benchmark Report”, realizada pela Experian com mil profissionais de empresas com mais de 250 funcionários em quatro países (Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Austrália). Esse estudo também revelou que, no Brasil, 50% dos usuários de negócio prezam pela facilidade na gestão de dados, desmistificando que apenas as áreas de Tecnologia da Informação (TI) devem ser responsáveis por esse gerenciamento.
Quando avaliamos esse resultado em relação à média global, o número chega a 45%, o que demonstra que o Brasil está acima da média e que a indústria vem pedindo, cada vez mais, soluções que capacitem os usuários de negócio na gestão de dados. Inclusive, esse é um dos fatores que mais influenciam as empresas no momento de escolher sua tecnologia para gerenciamento de dados, seguida do uso da nuvem para armazenamento, com 47% no Brasil contra 36% na média global. O uso da nuvem pode ser considerado como um dos fatores que facilitam a gestão de dados e que interferem na escolha da tecnologia a ser contratada.
Além disso, a pesquisa revelou que 91% dos executivos com poder de tomada de decisão acreditam que a responsabilidade pela qualidade de dados deve ser da área de negócios, cabendo ao departamento de TI a tarefa de prestar suporte. Os próprios profissionais de Tecnologia da Informação – cerca de 90% deles, de acordo com o levantamento feito pela Experian – concordam que os times mais ligados ao negócio devem participar ativamente dos projetos de qualidade de dados.
A disseminação da gestão de dados dentro das empresas, além de permitir aos usuários das áreas de negócios maior poder de análise, também tem acelerado processos. No comparativo com o levantamento anterior, a pesquisa de 2018 indica que o número de entrevistados dizendo que estão planejando projetos de gerenciamento de dados aumentou expressivamente. Com relação a projetos destinados à integração de dados, o crescimento foi de 34% para 50% e, em Analytics, o salto foi de 24% para 46%.
“A Serasa Experian possui um amplo portfólio de produtos para a validação das informações captadas, como também para a manutenção da qualidade da base de dados legada. Um deles é o Pandora, solução de gestão de qualidade de dados que identifica, investiga, avalia e monitora todos os dados da empresa. Como a plataforma foi projetada para melhor usabilidade por profissionais de negócio, trabalhar com essa solução é simples e permite a completa colaboração dentro da empresa ou equipe”, afirma a gerente de Data Quality da Serasa Experian, Michelle Carneiro. A pesquisa da Experian indica que 75% dos entrevistados viram retorno do investimento em soluções de qualidade de dados. No Brasil, esse número é ainda maior: 89%.
Melhorar a experiência dos consumidores é o principal objetivo estratégico de negócios no uso de dados para 60% dos entrevistados. Ganhos de custos e eficiência (51%), seguidos por gestão dos talentos internos (47%), avanço diante da transformação digital (45%) e crescimento global (44%) completam a lista das prioridades que uma cultura baseada em dados possibilita.