Os executivos brasileiros se sentem mais preparados do que líderes corporativos de outras regiões para enfrentar novos desafios. A pesquisa Resiliency Rules, feita pelo SAS,, mostra que 68% dos entrevistados do Brasil confiam na capacidade de suas empresas de enfrentar rupturas, enquanto globalmente o percentual é de 54%.
O estudo examina o atual status da resiliência corporativa e quais medidas as empresas vêm tomando para enfrentar as mudanças e aproveitar as oportunidades. Para complementar o relatório, o SAS desenvolveu também um Índice de Resiliência, ferramenta online gratuita que possibilita que líderes de negócios avaliem a resiliência de sua empresa baseando-se nas cinco regras definidas pelo estudo.
A pesquisa também mostra que há uma proporção maior de executivos de alta resiliência no Brasil do que em outros países: 47% dos executivos brasileiros entrevistados foram identificados como altamente resilientes, contra 26% no resto do mundo. Os executivos de alta resiliência abordam os principais desafios regionais ao se sentirem mais preparados para enfrentar as rupturas. Eles já possuem medidas de resiliência e priorizam analytics e IA para lidar com as mudanças no ambiente.
“Os executivos no Brasil historicamente têm menos recursos e tiveram que aprender a importância da resiliência para competir na arena global”, avalia Andre Novo, country manager do SAS no Brasil. Como executivos acostumados com a necessidade de desenvolver a resiliência, os brasileiros também confiam em dados e analytics mais do que outros países. Ao mesmo tempo, enfrentam desafios com questões de qualidade de dados e implementação, custos altos e mão-de-obra.
Acesse todos os dados de Brasil neste relatório.
A resiliência corporativa no mundo
Ao todo, o SAS entrevistou 2414 executivos seniores de empresas de todo o mundo com mais de 100 funcionários. Globalmente, 70% estão otimistas com o futuro da economia de seu país, e 80% pretendem investir em planejamento e estratégia de resiliência nos próximos dois anos. Entretanto, a pesquisa indica uma lacuna entre a importância que os executivos dão à resiliência e o quão resilientes suas organizações realmente são.
De acordo com os dados do levantamento:
Quase todos (97%) acreditam que a resiliência seja muito importante ou importante, mas menos da metade (47%) considera sua empresa resiliente. No Brasil, praticamente todos os executivos brasileiros (99%) acreditam que a resiliência seja muito importante ou importante, enquanto cerca de dois terços (65%) consideram sua empresa muito resiliente.
Cerca da metade dos executivos globais (46%) admite que não está totalmente preparada para encarar a ruptura e sente dificuldade em enfrentar desafios como segurança de dados (48%), produtividade (47%) e incentivo à inovação tecnológica (46%).
Embora a lacuna de resiliência seja a realidade atual, 81% dos entrevistados globalmente afirmam acreditar ser possível alcançá-la com as devidas orientações e ferramentas. E mais de 90% deles considera dados e analytics ferramentas críticas para uma estratégia de resiliência. No Brasil, o otimismo é ainda maior: 98% acreditam que conseguirão vencer o gap entre a importância da resiliência e o estágio atual de suas empresas, e, desses, 87% afirmam precisar de ajuda nesse processo.
“Na era atual de inovação e transformação digital, é bastante surpreendente descobrir quantos líderes corporativos ainda se sentem vulneráveis e sem soluções para lidar com as mudanças”, diz Jay Upchurch, EVP e CIO, do SAS. “Com este levantamento e com a ferramenta de avaliação que lançamos, queremos ajudar organizações a fechar essa lacuna de resiliência. Nossa meta é ajudar executivos de todas as indústrias a superar os desafios do amanhã, utilizando analytics para construir uma estratégia baseada nos cinco princípios-chave, que chamamos de Regras de Resiliência”.
As cinco Regras de Resiliência e a necessidade de dados e analytics
O SAS identificou cinco princípios determinantes para manter e fortalecer a resiliência do negócio:
- Velocidade e agilidade
- Inovação.
- Equidade e responsabilidade.
- Cultura e alfabetização de dados.
- Curiosidades.
O estudo do SAS examinou como os executivos priorizam e implementam cada uma delas, chamadas de “As cinco Regras de Resiliência”. Uma coisa ficou clara: os executivos de alta resiliência dão mais valor e investem mais do que os de baixa resiliência em cada área.
Além disso, o estudo aponta ainda para a importância de dados e analytics na implementação das Regras de Resiliência. Quase todos os executivos de alta resiliência (96%) utilizam dados e análises, internos e externos, para fundamentar a tomada de decisões, o que é crucial para lidar com as mudanças e assegurar a continuidade dos negócios. Os executivos de negócios altamente resilientes disseram, mais do que seus pares menos resilientes, que usam ferramentas de dados (93% vs. 22% de baixa resiliência).
Por trás do levantamento: SAS apresenta o Índice de Resiliência
Para o estudo, o SAS criou uma metodologia de avaliação chamada Índice de Resiliência para entender onde ela se encaixa entre as prioridades e investimentos dos executivos. O SAS categorizou os entrevistados em três categorias:
- 26% dos executivos no mundo, 47% dos executivos no Brasil: Alta resiliência
- 54% dos executivos no mundo, 49% dos executivos no Brasil: Resiliência moderada
- 20% dos executivos no mundo, 5% dos executivos no Brasil: Baixa resiliência
Na comparação entre as práticas executivas de cada um deles, os profissionais de alta resiliência consideram indispensável ter uma estratégia estruturada já que ela lida com mais do que apenas as rupturas, desempenhando um papel também na estabilidade do negócio. Uma estratégia de resiliência afeta métricas-chave dos negócios, incluindo desempenho dos profissionais e confiança dos consumidores.