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40% das aplicações empresariais terão agentes de IA para tarefas específicas em 2026, prevê estudo

40% das aplicações empresariais terão agentes de IA para tarefas específicas em 2026, prevê estudo

Estudo prevê que até o final de 2025, quase todas as aplicações empresariais terão assistentes de IA integrados; especialistas acreditam também que até 2026, aplicações empresariais terão agentes de Inteligência Artificial para tarefas específicas com verdadeiros recursos de IA Agêntica

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Quarenta por cento das aplicações empresariais serão integradas a agentes de Inteligência Artificial (IA) voltados para tarefas específicas até 2026, em comparação com menos de 5% atualmente, de acordo com o Gartner. De acordo com a pesqusia, à medida que as organizações aceleram a transformação digital, a IA Agêntica em aplicações empresariais irá além da produtividade individual, estabelecendo novos padrões para atuação em equipe e para o fluxo de trabalho por meio de interações mais inteligentes entre humanos e agentes.

 

O Gartner prevê que a IA Agêntica impulsionará aproximadamente 30% da receita de software de aplicações empresariais até 2035, ultrapassando US$ 450 bilhões, em comparação com 2% em 2025. Segundo os especialistas, as CIOs têm uma janela crucial de três a seis meses para definir sua estratégia de IA Agêntica, já que o setor está em um ponto de inflexão. As empresas que não a adotarem prontamente correm o risco de ficar para trás em relação aos seus pares. Gerenciar prioridades estratégicas requer uma abordagem focada nos cinco estágios da evolução da IA Agêntica.

“Os agentes de IA estão evoluindo rapidamente, progredindo de assistentes básicos incorporados em aplicações empresariais atualmente para agentes voltados para tarefas específicas até 2026 e, finalmente, ecossistemas multiagentes até 2029”, diz Anushree Verma, Diretora Analista Sênior do Gartner. “Essa mudança transforma as aplicações empresariais de ferramentas que apoiam a produtividade individual em plataformas que permitem uma colaboração autônoma fluida e uma orquestração dinâmica do fluxo de trabalho.”

A pesquisa reforça que os assistentes de IA são os precursores da IA Agêntica. Eles simplificam tarefas e interações para os usuários, mas dependem de inputs humanos e não operam de forma independente. O equívoco mais comum, segundo os especialistas, é referir-se a esses assistentes de IA como agentes, um mal-entendido alimentado pelo excessivo “agentwashing”.

“Os CIOs e líderes de tecnologia devem se concentrar na criação de experiências fluidas para os funcionários, integrando assistentes de IA com APIs robustas, permitindo uma mudança das interfaces tradicionais centradas em aplicações”, diz Verma.

Além disso, a empresa defende que até 2026, os assistentes de IA evoluirão para agentes de IA com especialização em tarefas específicas, um passo significativo em direção a verdadeiras capacidades agênticas. O Gartner prevê que 40% das aplicações empresariais serão integradas com agentes para tarefas específicas até 2026, em comparação com menos de 5% atualmente. “À medida que os agentes de IA começam a agir de forma independente e lidar com tarefas que vão desde o desenvolvimento de rotinas até respostas a incidentes complexos sem envolvimento humano, os líderes devem garantir segurança e governança robustas”, diz Verma.

 

Outro ponto retratado no relatório são os agentes de IA colaborativos dentro de uma aplicação. Ou seja, a colaboração entre agentes de IA redefinirá as aplicações empresariais à medida que as empresas vão além da automação de propósito único. Até 2027, o Gartner prevê que um terço das implementações de IA Agêntica combinarão agentes com diferentes competências para gerir tarefas complexas dentro de ambientes de aplicações e dados.

Os agentes de IA atuais geralmente se concentram em funções individuais e específicas para cada tarefa, o que pode limitar seu impacto geral nos negócios. Segundo os pesquisadores, os agentes colaborativos oferecerão soluções mais adaptáveis e escalonáveis, aprendendo com dados em tempo real e se ajustando a novas condições. Nesta etapa, os líderes de tecnologia precisarão priorizar a padronização e a interoperabilidade, e adotar protocolos que ofereçam suporte à comunicação contínua entre agentes.

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