O Tribunal de Contas da União (TCU) tem um parque tecnológico robusto que contém 4.5 petabytes de informações. Para algumas aplicações críticas, como processo eletrônico e envio de e-mails criptografados, a instituição precisava de mais agilidade com melhor performance e, para isso, contou com soluções de armazenamento 100% em flash da Pure Storage.
O projeto levou dois anos entre o estudo da melhor solução para as necessidades do TCU até a vitória da Pure Storage da licitação. Com investimento na ordem de R$ 4,6 milhões na nova solução, o TCU já migrou 500 terabytes para o storage em flash. Segundo Renato Vilella, gerente de Infraestrutura da Instituição, a previsão é de migrar mais 300 terabytes nas próximas semanas.
“Nos últimos três anos, o volume de dados armazenados e processados aumentou significativamente no TCU, principalmente pelo impacto ‘fator Lava Jato’. Com isso, precisávamos melhorar nossa performance de processamento e agilidade nas operações. Todas os investimentos tecnológicos que fazemos é sempre focado nas demandas da área de negócio”, pontua Vilella.
O executivo explica que o investimento em armazenamento em flash é apenas um pedaço do projeto de modernização do TCU, que envolve também soluções de analytics, cloud, Hadoop e computação em memória. “Estamos preparando nossa infraestrutura para um futuro próximo que envolve mais automação e nuvem híbrida”, detalha.
Como a instituição fez diversas aquisições ao longo dos últimos anos, é natural que algumas partes do parque tecnológico esteja obsoleta e necessite de migração para novas tecnologias. Na medida em que as inovações chegam para o mercado, o TCU também se moderniza. Até outubro deste ano, por exemplo, 635 terabytes serão descontinuados devido ao fim do ciclo de vida da solução.
“O legado do TCU segue atuando de forma plena e o investimento em storage em flash é focado em demandas críticas de negócio. Essa iniciativa trouxe agilidade, segurança e economia de tempo, energia e espaço físico”, completa Vivella.