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Urbano Agroindustrial aposta em computação cognitiva

Urbano Agroindustrial aposta em computação cognitiva

Desenvolvida com base na tecnologia IBM Watson, empresa de alimentos se beneficia com automação e mais controle do volume dos grãos armazenados

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A Urbano Agroindustrial – uma das maiores empresas de alimentos do País, que atua no beneficiamento de arroz, feijão e macarrão de arroz – implementou um projeto inovador para monitoramento e controle do volume dos grãos armazenados nos silos. Desenvolvido pela Senior, o projeto é pioneiro no Brasil e envolveu a automatização dos processos por meio do uso de Internet das Coisas (IoT) e computação cognitiva.

 

“Entre os principais benefícios que a solução nos trouxe estão a confiabilidade e a prontidão das informações sobre o volume de grãos armazenados, uma vez que não há mais necessidade de uma verificação manual do nível do arroz dentro do silo”, reforça Rafael Volpi, da Urbano Agroindustrial. Justamente por eliminar a etapa da verificação manual, o gerenciamento automatizado proporciona, ainda, uma redução de até 30% na mão de obra de emergência

 

“Outro ponto importante é o impacto na programação semanal de produção, já que hoje obtemos em tempo real o nível de arroz que está pronto para ser empacotado e, até mesmo, conseguimos saber se a produção está fluindo. Como resultado efetivo, tivemos uma redução de 5% no tempo gasto com o monitoramento do silo”, completa o executivo.

 

O projeto

 

Na planta da Urbano em Jaraguá do Sul/SC, equipamentos instalados dentro do silo de beneficiamento de arroz, incluindo emissores baseados em LED e receptores óticos, capturam o volume de grãos armazenados e enviam as informações em tempo real para o sistema da Senior – que pode ser acessado por computador ou smartphone.

 

A partir de comandos de voz ou texto, os funcionários conseguem solicitar informações analíticas geradas pela plataforma sobre os silos, recebendo os dados e relatórios nos mais diversos dispositivos. Esta é uma espécie de “conversa” que a tecnologia IBM Watson permite dentro do projeto, respondendo perguntas sobre o silo. O sistema tem capacidade de processar informações e aprender com elas, assim como acontece com o cérebro humano.

 

Para a integração das tecnologias, foi empregada a plataforma IBM Bluemix, a qual permite que todo o gerenciamento das informações seja realizado na nuvem e tecnologia da IBM sejam integradas rapidamente ao projeto. Dessa forma, o acesso aos dados pode ser feito de qualquer hora e lugar. A plataforma na nuvem permitiu o uso de APIs da IBM (sigla em inglês de Interface de Programação de Aplicativos) em IoT, Watson Conversation, dados da Weather Company, entre outros.

 

“Este caso ilustra bem a aplicação do conceito “embodied cognition”, em Português poderíamos chamar de cognição incorporada. Consiste em você adicionar capacidade cognitiva a objetos físicos, como uma geladeira, um quadro negro, uma sala e até mesmo um cilo de grãos, para que possamos interagir em linguagem natural com estes objetos. Uma combinação de IoT e Computação cognitiva”, afirma David Dias, responsável pela área de Canais e Ecossistema para IBM Watson no Brasil.

 

De acordo com o pesquisador da Senior Márcio Jasinski o projeto foi desenvolvido em um modelo de cocriação. “A equipe de Pesquisa Aplicada da Senior visitou a linha de produção da Urbano Agroindustrial e pode entender in loco a demanda do cliente para então propor uma solução dentro dos parâmetros já estabelecidos”, explica. Essa abordagem fez com que profissionais com grande conhecimento em tecnologia e agronegócio trabalhassem juntos e permitiu, assim, o surgimento de uma solução pioneira e aderente às necessidades do cliente.

 

A solução revoluciona o processo original de controle e monitoramento do volume dos grãos de arroz dentro do silo. “A automatização reduz o tempo de monitoramento, otimiza o controle e proporciona segurança aos colaboradores que trabalham na operação e precisão na coleta de informações”, explica Jasinski.